O FIM... HET EIND... THE END... (ou talvés não)

Vejo uma secretária vazia e todos os utensilios de trabalho a regressarem a casa...
casa... uma invenção de casa...
As malas também não foram feitas, o bilhete de regresso foi adiado e aquele momento que mais esperava depois de 8 meses apenas teve lugar na minha imaginação.
Não disse adeus, nem àqueles que sempre me acompanharam e me ensinaram, preferi evitar o dificil momento da despedida. Mas porque razão a despedida se não voltei?!

Este foi o momento que finalizou o meu estágio, e definitivamente não foi o fim das amizades criadas, não foi o adeus à terra que me acolheu, apenas a mudança de local de trabalho!!! E claro foi o recordar e guardar numa gaveta muito querida todas as lembranças de momentos que tornaram este estágio inesquecivel: a noite do bowling, as correcções gramaticais, o club 11 com o Rui (meu supervisor), a minha incapacidade para Bob, enfim... todos aqueles momentos que nos henriquecem e fazem-nos relembrar da importância das pequenas coisas. Obrigado Rui e Priscila!!!

Barcelona!!!

Decidi dar uma prenda de natal atrasada a mim própria... que exagero de egocentrismo...enfim...

Tinha acabado de chegar a Amesterdão para novamente fazer a mala e partir rumo a Barcelona.

Barcelona tem a capacidade de despertar os sentidos, de nos fazer entrar na onda da genialidade e querer sempre ultrapassar o além das possibilidades... As ruas, as casas, o minimo pormenor simboliza a criação da singulariedade de uma mente desprendida da realidade que perdura pelo infinito, para num objecto apenas encontrar-se o passado, o presente e o futuro.